Reconhecer quando esses incômodos dão seus primeiros sinais é a melhor forma de combatê-los e minimizar o estrago.
Conversamos com Tânia Sih, autora do livro Cuidando dos Ouvidos, Nariz e Garganta (Editora Oirã) e compilamos os principais conselhos da especialista:
Otite, dor de garganta e nariz escorrendo são os principais culpados por fazer os pais levarem seus filhos ao pediatra – e ao desespero. “É realmente esperado que esses incômodos apareçam no começo da vida. A própria anatomia do ouvido da criança, por estar em desenvolvimento, tem uma estrutura facilitadora para o acúmulo de mucosas”, explica Tânia. Logo, é palco cativo de infecções. Para completar, o sistema imunológico dos bebês está imaturo e ainda não tem defesas o suficiente para reagir a novos vírus e bactérias. Ou seja, até que o corpo da criança esteja mais forte e experiente, a cada “amiguinho” que ela encontra pela frente é um episódio de infecção.
Tem como evitar que meu filho fique doente?
“Não. Fatalmente isso vai acontecer algum dia”, diz Tânia. Segundo a especialista, 75% das crianças terão experimentado ao menos um episódio de dor de ouvido até os 5 anos. Enquanto, gripes e resfriados, por razões diversas, que desembocam em nariz escorrendo e, se negligenciados, podem contribuir para infecções de garganta e sinusite, devem aparecer pelo menos até dez vezes por ano. “Existem crianças que são mais vulneráveis, especialmente as que têm um histórico familiar ou entraram na escolinha muito precocemente”, explica a otorrino.
A vida da cidade influencia a presença desses quadros?
“Há alguns anos, realizei um estudo com alunos de creches de São Paulo e crianças que moram em cidades cuja poluição é quase nula. E, comparando, essas últimas apresentam muito poucos casos de infecções”, analisa Tânia. Não é por acaso que durante as férias os pequenos adoecem menos. “É nesse período que eles correm, brincam e se alimentam melhor. A vida mais reclusa e o excesso de atividades – cursos, escola, esportes e aulas disso e daquilo – influenciam também na saúde e na resistência imunológica”, conta a médica.
Antibióticos: vilões ou essenciais?
Antigamente o antibiótico mais tradicional, cuja base era a tetraciclina, de fato escurecia os dentes. Hoje, o cenário mudou e existe uma infinidade de medicamentos desse gênero que não causam nenhum tipo de dano à estética bucal. Por outro lado, exatamente por esse quadro ser uma coisa do passado, usam-se esses remédios de maneira desordenada e muitas vezes desnecessária. “Das dores de garganta, em torno de 75% são de origem viral e não bacteriana, ou seja, os antibióticos de nada adiantam”, explica a médica. Só o pediatra poderá dizer o que é o mais indicado para cada caso.
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As receitas da vovó para curar dor de ouvido
1 - Aqueça em uma colher de sopa um pouco de azeite ou óleo. Depois embeba um pedaço de algodão no óleo quente. Quando estiver numa temperatura que não queime, coloque o algodão dentro do ouvido, como um tampão. Não deixe a criança ao vento enquanto estiver fazendo o tratamento.
Se não melhorar, procure um médico.
2 – Frite 2 dentes de alho em duas colheres das de sopa de azeite de oliva. Encharque um pedaço de algodão no azeite ainda morno e coloque para tamponar o ouvido.
3 - Aquecer óleo de amêndoa, embeber um pedaço de algodão e use para tamponar o ouvido.
Não desaparecendo os sintomas leve a criança ao médico.
Meu primeiro filho tomava antibiótico de 15 em 15 dias, até um ano de idade, pois tinha otites reincidentes, bronquite e garganta inflamada. Eu já estava desesperada e resolvi procurar a homeopatia. Apos algum tempo de uso as crises foram espaçando até ficar mais de ano sem necessitar de antibióticos. Mas eu examinava a garganta dele e, quando estava vermelha, já dava a homeopatia para prevenir. Até hoje usamos Baryta composta.
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